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Transgêneros ganham espaço na política brasileira

  • Foto do escritor: Machado Silva - Advogados e Advogadas
    Machado Silva - Advogados e Advogadas
  • 28 de jun.
  • 2 min de leitura

Texto: Duda Hamilton


O Brasil ainda está entre os países que mais mata pessoas trans no mundo, e a inserção de lideranças na política é um passo importante para modificar essa brutal realidade. Desde 2016, os transgêneros vêm ocupando espaços nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas e no congresso nacional. Essa representatividade é fundamental para garantir a defesa dos direitos dos LGBTQIA+ e também para ampliar o debate democrático.


A primeira travesti eleita no Brasil foi Kátia Tapety, ainda no século passado, em 1992, como vereadora pelo então PFL (Partido da Frente Liberal), de direita, em Colônia do Piauí/PI. Na última eleição, em 2024, 624 transexuais e travestis foram candidatos a prefeituras e câmaras municipais de vereadores de Norte a Sul do Brasil.  Desses, 28 pessoas trans foram eleitas como vereadoras, sendo seis em capitais e 22 no interior, e 14 foram as mulheres mais votadas de municípios brasileiros. 


AS MAIS VOTADAS


Amanda Paschoal/PSOL recebeu mais de 100 mil votos, se transformando na trans mais votada do Brasil, e foi a segunda mulher mais votada em São Paulo, com 108.654 votos. Em Natal/RN, outra candidata do PSOL, Thabatta Pimenta, foi a primeira trans eleita na capital e a mais votada, com 7.085 votos. Duas outras capitais brasileiras elegeram candidatas trans: Porto Alegre/RS com Natasha Ferreira (PT) e Atena Beauvoir (PSOL), e Belo Horizonte/MG, com Juhlia Santos (PSOL).

Apenas um homem trans se elegeu no país: Thammy Miranda (PSD), vereador em São Paulo. Os levantamentos foram realizados pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) em parceria com a ONG VoteLGBT.


PRINCIPAIS PAUTAS


Entre as principais pautas desses representantes, a maioria de partidos de esquerda e centro-esquerda, estão a luta por políticas públicas inclusivas, como acesso à educação, saúde e segurança.

Em 2022 foram eleitos 20 candidatos da comunidade LGBT - 13 deputados/as estaduais, um distrital, cinco deputados federais e uma governadora. Entre eles estão as trans Érika Hilton, deputada federal pelo PSOL/SP, e a deputada estadual carioca Dani Balbi, do PCdoB/RJ.


A representatividade transforma vidas e fortalece a democracia.

 

OS NÚMEROS**

2016 - 8 vereadores trans eleitos.

2018 - eleitas 3 deputadas estaduais, negras e nordestinas.

2020 - 30 vereadores trans eleitos em todo o Brasil.

2022 - 20 deputados estaduais e federais eleitos.

2024 - 28 pessoas trans eleitas para as Câmaras de Vereadores.

 

** Os números são de levantamentos realizados pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais)


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